quinta-feira, 8 de maio de 2008

A Geringonça da Fantasia 1998

Dando um discreto salto no tempo...depois de falar do “Cavalinho azul”, montagem de 1987, ficamos dias e dias rachando a cabeça, para saber o que postar...Como o blog não tem uma ordem cronológica, pensamos em dar um salto de dez anos...Analisamos o material digitalizado que tínhamos deste período e não era o suficiente, então, ficamos curtindo este impasse e decidimos que nossa máquina do tempo nos levaria até...

Máquina do tempo ... é isso...


"A Geringonça da Fantasia”...
Preparados?
O Rumo?
1998


Embarque conosco na

“Geringonça da Fantasia”

pois ‘A geringonça a todos os lugares poderá nos levar...’

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"Eu tenho o orgulho de dizer que este texto foi escrito em Cruz Alta/RS terra natal do escritor Érico Veríssimo. Cidade que tivemos como lar da Companhia Z por um ano, de abril de 1997 a abril de 1998. Foi no mês de janeiro de 1998 que escrevi “A Geringonça da Fantasia”. Os outros integrantes do grupo tinham ido passar as férias na casa de seus parentes, essa era também a minha idéia e a do Nilo, mas movidos pela esperança de ministrar uma oficina de férias em Cruz Alta retornamos logo após o natal. A oficina não saiu, e nós optamos, por não voltar a Pelotas, diariamente andávamos de Bicicleta pela cidade, e depois voltávamos para nossa sede Cruzaltense para falar de teatro. Transformei meu desejo reprimido de viajar nas férias em texto teatral, em nave espacial...Especial. Eu sempre afirmo que a grande inspiração para este espetáculo partiu da estreita convivência que tive com meus sobrinhos mais velhos na época. Mesmo viajando bastante tive a oportunidade de conviver com o Maurício, o Felipe e a Caroline e é nítido que as três crianças da peça são um pouco eles. Outro dia num bate-papo sobre programas de TV antigos, lembrei da canicleta do “Xazan e do xerif” com a Isabela Garcia...Lembrei que Eu, meus irmãos Manoel e Paulo tínhamos uma canicleta, no fundo do pátio, era uma nave mágica de fantasia que viajava no tempo...e percebi...que o Miguel, o Rafa e a Déia já viviam em mim há muito tempo...E é claro que o tempo, e o vento de Cruz Alta ajudaram a recriar esta nave fantástica que levou a mim e Cia Z a muitos lugares.
No final de janeiro de 1998
ao retornar a Pelotas já tinha
em mãos não apenas o texto,
mas a concepção de todos os figurinos."
Luciá Tavares

Em ambas fotos desta ´postagem' da esq. p/dir.:
  • Aurélio Bastos (Miguel)
  • Henrique Lencina (Rafa)
  • Luciá Tavares (Déia)

Local: Teatro Guarany

Junho de 1998

Foto Fernando Duran